sábado, 29 de dezembro de 2012

Platy

origem: México
data de origem:
Günther, 1866
nome científico:
Xiphophorus maculatus
família:
Poeciliidae (Poecilídeos)
tamanho:
5 para 7 cm
temperatura:
22 para 27 °C

História:Esta espécie é também muito comum e querida entre a maioria dos aquariófilos. A sua rusticidade de cores e forma torna-o numa bela aquisição para aquários. São peixes ideais para aquarios comunitários, pacíficos e atraentes quando em cardume.

Aquário:A água deve ser medianamente dura e alcalina (PH 7.5), e a sua temperatura deve oscilar entre os 22ºC e os 25ºC, podendo chegar aos 27ºC. O Platy gosta de águas calmas. Os aquários devem ter plantas, de preferência naturais.  

O Platy é um peixe sociável, tanto com outras espécies como com a própria e por isso adapta-se bem a um aquário comunitário. 

Reprodução:São peixes oviviparos e fáceis de se reproduzir. A reprodução ocorre muitas vezes espontaneamente num aquário comunitário. A fecundação é interna e os alevins nascem já formados, cerca de 30 dias depois. 


Descrição:Em estado selvagem, o Platy é esverdeado, mas no mercado são mais populares as variedades de cores garridas, tais como o vermelho, amarelo, etc. 

A cor e a forma da barbatana dos Platies varia bastante de indivíduo para indivíduo, pois foram desenvolvidas muitas variedades criadas até a partir da hibridização com o Xiphophorus hellerii.

O macho tem geralmente a ponta da cauda mais afiada e é mais pequeno, embora estas diferenças não se verifiquem em todos os exemplares.

Neon

origem: Brasil, Colombia e Perú - rios Putumaio, Purus, al
data de origem: Myers, 1936
nome científico: Hyphessobrycon innesi
família: Characidae (Caracídeo)
tamanho: 4 para 5 cm
temperatura: 23 para 25 °C


Descrição: Este é sem dúvida o peixe mais popular entre os amantes da aquarofilia. O dorso é cinza e o ventre prateado o que contrasta com a lista azul desde o olho até à barbatana e com a banda vermelho vivo. O seu comprimento atinge no máximo 3 cm

Temperamento: É um peixe bastante robusto (a fêmea mais encorpada) adaptando-se facilmente a diferentes ambientes. Gosta de nadar em cardume ( minimo 5 exemplares, máximo depende do tamanho do aquário).  São bastante inofensivos e pacíficos pelo que se deve evitar misturá-los com espécies mais agressivas. 

Aquario:O Tetra Néon é um peixe gregário que gosta de viver em cardume. Adapta-se facilmente a aquários comunitários. A beleza destes peixes é realçada com um fundo preto e uma luz fraca, deixando as escamas iridescentes sobressaírem.

A temperatura ideal da água situa-se entre os 21ºC e os 26ºC. É recomendado, para que a faixa azul seja mais brilhante, que a água seja ligeiramente ácida,  o que por vezes dificulta a sua mistura com peixes de águas alcalinas (Guppy, por exemplo). A água deve ser mantida com um PH entre 5 e 6. A dureza da água deve baixa, 1 a 2 dGH.


O aquário deve ter no mínimo 20 litros para um cardume de 7 indivíduos. Esta espécie gosta de bastantes plantas e troncos para imitar o habitat natural (rio Amazonas). Nunca colocar esta espécie com peixes maiores e territoriais pois podem ser facilmente atacados e ingeridos. Pacíficos, os Tetra Néons podem ser alojados com outros peixes do mesmo tamanho.

 
Dieta:O Tetra Néon é omnívoro e aceita facilmente todos os tipo de comida. A sua preferência recai sobre os insectos, tais como artémias, mas aceita comida em flocos.

Peixe Mato Grosso

Nome Popular: Matogrosso
Nome Científico: Hyphessobrycon eques
Tamanho adulto: 5 cm
Temperatura da água:
23º – 28º C
PH
: 6.8 a 7.3

Alimentação:
São onívoros e  comem de tudo um pouco, rações em flocos, em granulos, alimento vivo como artêmia salina, tubifex.


Reprodução:
Mantenha o pH muito ácido, e use fibra de coco, turfa ou Black water extract (se vende em lojas de aquarismo) para acidificá-la e deixá-la cor de chá, como em seu ambiente natural. A temperatura não deve estar menos do que 26º, use um aquecedor com termostato.
O aquário não pode ficar em local muito iluminado, e não pode haver muito movimento por perto.
Coloque muitas plantas naturais, musgo de java, samambaia d`água, Microsorum pteropus, etc . De preferência plantas que sobrevivam em pouca luz.
Mantenha só eles no aquário, o musgo de java e um cascalho no fundo são importantes, pois os ovos são jogados na corrente pelas fêmeas, são fertilizados e caem no fundo do aquário, se ficarem fora da vista de adultos é melhor.

Se puder, tenha mais exemplares, por serem peixes de cardume, quanto mais melhor, em um aquário de pelo menos 50 litros, com ótima filtragem e trocas de água de 30 % semanais na mesmna temperatura e pH do aquário. Cuidado para não assustá-los na limpeza, mas não deixe o aquário sujar.
Basicamente, é isso, o aquário DEVE estar bem estabilizado e equilibrado, quando mais calmo estiver o ambiente, melhor, um dia você terá uma bela surpresa.
Se conseguir alevinos alimente-os com náuplios de artêmia ou cistos de artêmia desencapsulados, microvermes, etc.
A alimentação dos adultos pode ser com uma ração de boa qualidade, como Tetra tropical crisps

                                                          Outras informacões
 Espécie bastante recomendada tanto para iniciantes quanto para veteranos em função de sua grande resistencia e beleza que desenvolve quando em aquários bem montados, além da possibilidade de sua reprodução em aquário, que embora não muito comum pode ser conseguida observando alguns cuidados.

Possui características territoriais bastante acentuadas, por este motivo exigindo atenção quando em aquários comunitários, caso contrário poderá apresentar agressividade, ou conforme as circunstancias, dependendo das outras espécies presentes, um comportamento mais assustadiço permanecendo em áreas isoladas do aquário e as vezes alimentando-se raramente.
Ambas situações evidenciam alterações de seu comportamento natural, exigindo revisão do aquário ou de sua população. Aquários a partir de aproximadamente 40 litros já podem receber um pequeno cardume de Hyphessobrycon eques, porém no caso de aquários comunitários é recomendável que sejam mais espaçosos, proporcionando uma área mínima por indivíduo, além de vegetação que proporciona uma sensação de maior segurança contribuindo com sua melhor adaptação.
Essas características variam também conforme o tamanho do cardume.
Quando em condições ideais apresenta uma coloração muito intensa e avermelhada, geralmente muito diferente da que encontramos nos aquários depósitos das lojas.
Não há uma regra para identificação dos sexos porém acredita-se que os machos sejam proporcionalmente menores e apresentem uma coloração mais intensa.
Ovíparos, a fêmea irá depositar os ovos em alguma parte do aquário sendo fecundados em seguida pelo macho. Por esse motivo se houver intenção de reprodução é importante proporcionar um aquário densamente plantado, ocultando os ovos e alevinos de predadores. Os alevinos aceitam facilmente nauplios de artêmia, micro-vermes e ração em pó.

Dicas Para Seu Primeiro Aquario

Dicas para o seu primeiro aquário
O Brasil é um país de natureza exuberante, com enorme rede hidrográfica e grande parte de sua costa banhada pelo mar. Ter e manter um aquário é um fascinante e crescente hobby no país, através do qual podemos reproduzir um pedacinho desses ecossistemas em nossos próprios lares.
Ao contrário do que muitos imaginam, ter peixes como animais de estimação não é trabalhoso e sim, muito prazeroso. O problema é que muitos compram seu primeiro aquário com “UM peixinho tão lindinho” sem estudar e pesquisar o assunto antes. Os cuidados necessários são simples, mas podem aniquilar toda a população de um aquário se não forem adequados. O resultado é ver o “peixinho lindinho” boiando sem vida e concluir que fazer um aquário dar certo é muito difícil! O sucesso de um aquário não tem nada a ver com sorte, ele é resultado de conhecimento.

60 cm x 30 cm x 40 cm (Comprimento x Largura x Altura) é um bom tamanho e bastante comum nas lojas de aquarismo
Como todo ser vivo, os peixes precisam de alguns cuidados específicos (não adianta querer alimentar um cachorro com salada, não é?) e antes de começar este hobby é preciso aprender o básico sobre espécies de peixes e manutenção de aquários.
Primeiramente, muitos iniciantes acreditam ser melhor e mais fácil começar com um aquário pequeno. Curiosamente, neste caso, a realidade é o inverso. Na maioria dos casos, um aquário de tamanho médio ou grande é mais fácil de se manter.
Uma das razões é que um aquário pequeno possui uma capacidade de volume de água muito limitada, ao contrário do que acontece no habitat natural do peixe. Quanto mais similar o habitat de seu aquário for do habitat natural do peixe que você escolher, maiores serão as chances de sucesso. Além disso, qualquer forma de poluição ou infecção que cause a morte de um peixe em seu aquário, se propagará mais rapidamente em um aquário pequeno do que em um que tenha muito mais volume de água. É como a propagação da gripe em um ambiente pequeno e fechado. O volume de água que um aquário médio ou grande contém é uma grande vantagem e vai trabalhar a seu favor, minimizando os efeitos de alguns equívocos que você possa cometer, sendo um iniciante e tentando criar um habitat melhor para seus peixes.
Outro erro comum cometido pelo iniciantes é a velocidade com que enchem seus aquários de água e a velocidade com que introduzem os peixes nele. Você deve ter sempre em mente que está criando um ecossistema similar ao habitat natural do peixe que quer introduzir. Será que o peixe vive sozinho na natureza? É claro que não! Ele vive entre bactérias, fungos e diversos outros microorganismos, sem mencionar as plantas e outras criaturas.
Por isso, recomenda-se que o aquário seja enchido aos poucos, dando tempo para que alguns desses benéficos microorganismos se desenvolvam na água antes da introdução de vários peixes.
Em um ambiente natural as fezes dos peixes são rapidamente diluídas, mas em um aquário os resíduos das fezes poluem a água e a tornam insalubre para o seu peixe. O principal componente desses resíduos é a amônia, liberada nas fezes, pelas brânquias e pela decomposição das fezes e restos de comida. Existem bactérias que consomem amônia e a transformam em nitrito, que é menos ofensivo para os peixes e, ainda, outras bactérias que consomem o nitrito e o transformam em nitrato, sendo este ainda mais inofensivo para os peixes do que a amônia.
Quando você começa um aquário, essas bactérias benéficas ainda não tiveram tempo de se desenvolver. O ideal é formar inicialmente uma pequena fonte de amônia (apenas alguns peixes pequenos) e esperar algumas semanas até que colônias dessas bactérias cresçam e você possa aumentar a população de peixes.

Carpas Ornamentais

Nome científico: Cyprinus carpio
Tamanho mínimo do aquário: 400 L
Tamanho máximo do peixe: 90 cm
Habitat original: Ásia

Circulação: Forte
Agressividade: Pacifico
Alimentação: São peixes onívoros e portanto a alimentação deve ser bem variada. Se for utilizar ração industrializada, há no mercado algumas de excelente qualidade, dando resultados muito bons tanto no crescimento como na coloração dos peixes. Observe no rótulo da ração os ingredientes: devem ter menos de 10% de fibras e menos de 10% de carboidratos. 



                                             Mais Sobre Carpas
  
As carpas são muito dóceis, alegres e ativos, vivem muito bem entre eles e com os kinguios que também possuem exigências similares. São peixes muito resistentes, por isso são indicados para habitarem os lagos de jardins.
 

Reprodução: Ovíparos. Para a reprodução o ideal é utilizar tanques ou caixas d'água. Coloque plantas flutuantes no começo da primavera ou ninhos artificiais (isopor amarrado a um pedaço de tuli). Verifique todos os dias se os ovos foram colocados nas raízes das plantas ou tuli. Quando isto ocorrer, transfira as plantas para outro tanque onde não tenha nenhum peixe e coloque um pouco de fungicida, para evitar que os ovos não férteis estraguem os outros. Entre 3 e 5 dias nascerão os alevinos. Forneça infusórios, artêmia recem eclodida e gema de ovo (tudo em pequenas quantidades). Depois de 20 dias poderá começar a fornecer ração esfarelada.

Paulistinha

Nomes populares:Paulistinha, Zebra Danio, Danio Rerio, Dânio

Características básicas:

Origem: Ásia, ocorrendo no leste da Índia onde ocorre desde Calcutta até o Masulipatam
Familia: Cyprinidae (Ciprinídeos)
Tamanho quando adulto: 6 cm (2,5 in)
Dieta: Alimentos vivos e rações em flocos
Temperatura: 20-24º C (68-75º F)
pH: Ácido (pH 6.0-6.5)
Dureza: Água mole (50 mg/l)
Temperamento: Peixe muito ativo, pacífico e curioso
Dificuldade de criação: Muito fácil
Variedades de espécies do peixe Paulistinha 

                                                                     Algumas Informações
  O Paulistinha é um peixe muito comum no mundo dos aquários.
 Sua cor predominante é o verde oliva com listras longitudinais brancas.
  Por ser um peixe muito resistente, de porte pequeno, pacifico e muito ativo é altamente indicado para criadores iniciantes.
  Os paulistinhas ocupam geralmente a parte superior do aquário e gostam de brincar em correntezas chegando até a ensaiar alguns pequenos saltos para fora da água.
  Os paulistinhas são peixes de cardume e devem ser mantidos em grupos de pelo menos 10 exemplares.
                                    
                                                 
                                                               Reprodução

A reprodução do paulistinha é considerada difícil em cativeiros, mas não é uma tarefa impossível.
 Deve-se utilizar um aquário pequeno – de 30 a 40 litros é suficiente. A temperatura da água deve estar entre 20 a 24º C. No fundo do aquário deve-se colocar uma camada de cascalho grosso ou pedras pequenas, que servirão para proteger os ovos, evitando assim que sejam devorados pelos pais.
 O nível da água deve ser mantido baixo, de 12 a 15 cm.
 O acasalamento acontece normalmente, a fêmea libera os ovos que são imediatamente fecundados pelo macho.
 Os ovos se depositam então entre a camada de cascalho grosso ou pedras que está no fundo do aquário. Após a desova, o casal deve ser retirado do aquário. Dentro de aproximadamente 48 horas os ovos eclodem. Os filhotes de paulistinha nascem muito pequenos e deverão ser alimentados com gema de ovo cozida, dáfnias, infusórios e náuplios de artêmia.

Acará Disco

Nome Cientifico - Symphysodon Discus. É um ciclídeo originário da região amazônica.
  • Aquário ideal - para Acaras discos, aconselhamos de 100 litros para cima (recomendamos em um aquário de 100 litros, de 4 à 5 discos jovens no máximo).

  • Solo do aquário - pode ser um aquário liso (sem nada, só o vidro), desse modo as trocas de água seriam diárias, trocas parciais de 10 a 20% do aquário. Ou pode ser um solo de areia, areia de rio (fina), compre a areia de rio neutra desse modo as trocas de águas parciais seriam 1 ou 2 vezes na semana, entre 10 à 20% da água do aquário. (troca-se menos, por causa da grande quantidade de biologia formada pela areia).


  • Obs: nas trocas de água, entre com uma água sempre de boa qualidade, sem metais pesados e cloro.

  • Temperatura ideal - 28/30 graus (existem aquecedores com termostato, para manter sempre a mesma temperatura).

  • pH ideal - 5.5 a 6.5 (pode-se adquirir o acidificante e teste de pH em qualquer loja de aquário).

    Água mole (grau de dureza 01/03) sem metais pesado e cloro (de preferência água filtrada).

    Obs: água da rua já é mole (só que tem cloro e metais pesados, que não é bom para o Acará Disco - procure elimina-los).

  • Filtragem - Aconselhamos na parte interna do aquário um filtro de esponja , e na parte externa um filtro externo ou um fluval, vai depender do tamanho do aquário e quantidade de peixes.

  • Alimentos - Tetra Color Bits, Sera Discus granulat, Disco Bits, Patê, Artêmia, Blood Worns e enquitreia. (alimentos que usamos em nossa criação).